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Mobilidade ativa pode ser opção para alto número de carros circulando em Florianópolis.







Data:

04/12/2009

Fonte:

por Clarissa Miranda, especial MobFloripa

Fonte da imagem:


TAGs:

mobilidade urbana, ViaCiclo, veículos particulares, bicicleta

Editoria:

Mobilidade urbana


Atualização: 04/03/2011



 

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Reportagem divulgada pelo portal de notícias G1, no dia 2 de novembro, demonstrou que Florianópolis está entre as 15 maiores cidades brasileiras em que há um carro para cada dois habitantes. A capital catarinense faz, dessa forma, parte de uma lista encabeçada por metrópoles como São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Nestas cidades, e também em outras como Goiânia (GO), Ribeirão Preto, Campinas e Santo André (SP), a quantidade de veículos corresponde a pelo menos metade da população, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento foi realizado pelo site G1 entre todas as capitais brasileiras e nas cidades com mais de 400 mil habitantes, totalizando 58 municípios. Foram utilizados também os dados recentes da frota nacional (referentes a maio de 2009) e da estimativa populacional do IBGE (realizada neste ano).

Quatro cidades têm um veículo para cada 1,6 habitante: Curitiba, Goiânia, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Florianópolis (SC), Campinas e Santo André (SP) têm um veículo para cada 1,7 habitante. A capital paulista tem um para cada 1,8 habitante.

Caxias do Sul (RS), Santos, São Bernardo do Campo (SP) e Londrina (PR) têm um veículo para cada 1,9 habitante. Joinvile (SC), Palmas (TO) e Sorocaba (SP) têm
exatamente um veículo para cada dois moradores.

As capitais Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS), por exemplo, registram um veículo para pouco mais de dois habitantes.

Procurando alternativas
Diante dessa notícia, o MobFloripa foi procurar a Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis (ViaCiclo), entidade que nasceu com o intuito de melhorar as condições de mobilidade dos usuários de bicicleta na capital catarinense. O objetivo é trazer aos leitores do Mob algumas idéias alternativas ao aumento do volume de carros na cidade, que já vem causando engarrafamentos durante o ano e que deve crescer com a chegada da temporada de verão.

Para o diretor administrativo da Via Ciclo, André Geraldo Soares, uma alternativa para auxiliar a diminuição dos veículos circulando por Florianópolis, pode estar em os moradores da cidade se adaptarem ao uso da chamada mobilidade ativa. "Esta é uma cidade privilegiada por natureza para as pessoas deslocarem-se a pé, de bicicleta ou de ônibus".

André Soares acredita que falta ainda na capital o incentivo a esses tipos de modalidades. "Os quatro morros que separam alguns bairros não podem justificar a falta de ciclovias - a maioria dos bairros da cidade é plana e ideal para o deslocamento ativo; e mesmo para superar os morros e atender as necessidades de deslocamento entre os bairros existem soluções viáveis de integração com o transporte coletivo, seja com alternância das modalidades, seja com o transporte da própria bicicleta", sugere.

"Bicicleta é um meio de transporte muito eficiente em distâncias de até 6 km; tendo em vista que quase todos os bairros possuem diâmetro menor que isto, e que, na maior parte da cidade, se vai do centro de um bairro até o centro do bairro vizinho em distâncias menores do que isso. Estamos perdendo a oportunidade de permitir que tais deslocamentos sejam feitos de bicicleta, desafogando o trânsito e concedendo autonomia de deslocamento aos cidadãos. As estruturas cicloviárias também devem servir para a integração com as demais modalidades, principalmente com o transporte coletivo: ciclovias e ciclofaixas adequadas que levem os bicicletários aos terminais de ônibus e permitem maior agilidade para iniciar ou completar as viagens.", conclui André.

Mais informações sobre o trabalho da ViaCiclo, pelo site http://www.viaciclo.org.br

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Veja no G1 a reportagem usada para esta matéria