Mobilize: Pensando cidades para idosos |
|
Data:19/02/2016Fonte:MobilizeFonte da imagem:Recorte digital de mobilize.org.brTAGs:infraestrutura, idosos, OMS, saúde, caminhabilidadeEditoria:Desenvolvimento UrbanoAtualização: 19/02/2016imprimir artigo enviar por e-mail * OPINIÃO | Ponta do coral: por uma abordagem mais realista e menos ideológica * Banco Central amplia financiamento para obras de saneamento e mobilidade urbana * Rio+20: Cidades terão metas para cortar poluição * Implantação do metrô de superfície é uma das prioridades propostas para orçamento 2013 de SC |
Estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de idosos do mundo. E devemos levar em conta essa projeção para repensar nossas cidades, considerando o processo de envelhecimento como fator que leva a perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao seu ambiente. Como já sabemos, o declínio da função da pessoa idosa tende aumentar com o tempo. Como nossas cidades podem, então, incentivar as pessoas a permanecerem independentes e ativas à medida que envelhecem? Diante deste cenário de crescimento da população idosa, faz-se necessário estudar, discutir e planejar ações que visam o reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e dos princípios de autonomia, independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização. Segundo Maria Lima, fisioterapeuta e especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, “é preciso desfazer as percepções estereotipadas sobre o envelhecimento, pois limitam os pensamentos e propostas para desenvolver ações voltadas para atender o público idoso, tanto no âmbito coletivo ou individual”. Com o objetivo de ampliar a percepção sobre as questões relativas ao envelhecimento, a Unidade de Envelhecimento e Curso de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu um documento sobre a política do Envelhecimento Ativo para embasar a formulação de políticas mais efetivas voltadas à população idosa. Aplicado tanto a nível individual quanto a grupos populacionais, o Envelhecimento Ativo busca melhorar a qualidade de vida à medida que se envelhece, aumentando a expectativa de uma vida saudável. Um estudo realizado nos Estados Unidos pelo Centro de Estudos do Alzheimer da Kansa’s University revela, ainda, outros aspectos da relação entre o ambiente construído das cidades e envelhecimento. Relacionando o potencial de “caminhabilidade” com a melhora na cognição e o rejuvenescimento da mente, o estudo verificou que os idosos que viviam em regiões da cidade com mais densidade, conexões entre ruas e opções de destinos para chegar a pé se saiam melhor nos testes cognitivos e estavam menos propensos às formas mais agudas de demência. Isso significa que, além dos benefícios relacionados à saúde física da população idosa, envelhecer ativamente também contribui positivamente para a memória. Continue lendo esta notícia direto da fonte... |