Mobilize | Envelhecimento Ativo: pensando cidades para idosos |
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![]() Data:30/03/2016Fonte:MobilizeFonte da imagem:Recorte digital de mobilize.org.brTAGs:cidades, idosos, mobilidade reduzida, transportes, calçadas, infraestruturaEditoria:AcessibilidadeAtualização: 30/03/2016![]() imprimir artigo ![]() enviar por e-mail ![]() * Começa no dia 26, no Rio de Janeiro, a Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana * Mobilidade ou acessibilidade? * DIVULGAÇÃO: Curso à distância de Acessibilidade * Congresso Brasileiro de Turismo Acessível em setembro, na Estância de Socorro/SP * Acessibilidade atrás do volante |
Estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de idosos do mundo. E devemos levar em conta essa projeção para repensar nossas cidades, considerando o processo de envelhecimento como fator que leva a perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao seu ambiente. Como já sabemos, o declínio da função da pessoa idosa tende aumentar com o tempo. Como nossas cidades podem, então, incentivar as pessoas a permanecerem independentes e ativas à medida que envelhecem? Diante deste cenário de crescimento da população idosa, faz-se necessário estudar, discutir e planejar ações que visam o reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e dos princípios de autonomia, independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização. Segundo Maria Lima, fisioterapeuta e especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, “é preciso desfazer as percepções estereotipadas sobre o envelhecimento, pois limitam os pensamentos e propostas para desenvolver ações voltadas para atender o público idoso, tanto no âmbito coletivo ou individual”. Com o objetivo de ampliar a percepção sobre as questões relativas ao envelhecimento, a Unidade de Envelhecimento e Curso de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu um documento sobre a política do Envelhecimento Ativo para embasar a formulação de políticas mais efetivas voltadas à população idosa. Aplicado tanto a nível individual quanto a grupos populacionais, o Envelhecimento Ativo busca melhorar a qualidade de vida à medida que se envelhece, aumentando a expectativa de uma vida saudável. Programas e ações baseados no Envelhecimento Ativo precisam promover tanto a melhoria da saúde mental e relações sociais, como também as condições físicas e de saúde para manter a autonomia e independência das pessoas que envelhecem. Com uma abordagem baseada em direitos, o reconhecimento dos mais velhos à igualdade de oportunidades e tratamento em todos os aspectos da vida deve considerar uma população idosa ativa. Para isso, nossas cidades devem oferecer todas as condições necessárias para que o envelhecimento não seja um empecilho ao desenvolvimento de atividade física ou à participação contínua nas atividades sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, inclusive entre pessoas mais frágeis, fisicamente incapacitadas ou que requerem cuidados. Continue lendo esta notícia direto da fonte... ![]() |
