The City Fix Brasil | Os problemas de uma região metropolitana que não se conecta |
|
Data:02/09/2016Fonte:The City Fix BrasilFonte da imagem:mariordo59 | Flickr-CCTAGs:carros, ônibus, transporte coletivo, transporte público, região metropolitanaEditoria:TransportesAtualização: 02/09/2016imprimir artigo enviar por e-mail * Maciço do Morro da Cruz poderá receber Transporte Funicular * Estudante da UFRGS cria site com rotas de ônibus de Porto Alegre * Ministério dos Transportes e DNIT preparados para emergências no período das chuvas * Florianópolis deve facilitar o acesso às informações sobre o transporte público * Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos |
Um dos principais motivos para tantos brasileiros ainda seguirem com o sonho do carro próprio é conseguir traçar maiores distâncias com mais rapidez, autonomia e segurança. A própria maneira como muitas cidades se desenvolveram ao longo dos últimos anos, priorizando o transporte individual, leva a esse desejo. Se dentro das cidades grandes pode ser um desafio utilizar diariamente o transporte coletivo, imagine quem se desloca entre municípios, especialmente nas regiões metropolitanas. A importância das regiões metropolitanas no Brasil é explicada em números: 45% dos brasileiros vivem em 601 municípios das 37 principais áreas metropolitanas. Ao todo, 100 milhões de pessoas vivem nas 60 regiões metropolitanas e cinco aglomerados urbanos no Brasil. Segundo o Censo Demográfico de 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ano 2000 para 2010, o número de pessoas que estudavam ou trabalhavam em um município diferente do qual moravam subiu 93,9%. Em 2000, 7.327.041 pessoas faziam esse deslocamento intermunicipal diariamente. Em 2010, esse fluxo saltou para 14.357.834. Conforme levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado entre os anos 2000 e 2010, a população das Regiões Metropolitanas tem crescido acima da média do país. Porém, a população dos seus núcleos crescem a taxas bastante inferiores à média, enquanto os demais municípios da região, ao contrário, crescem a taxas muito mais elevadas. O que ocasiona esse dado, segundo o órgão, é a mudança de cidade da população de menor poder aquisitivo devido aos altos preços dos imóveis nas grandes cidades. Dessa forma, apesar da oferta de emprego ser maior nos núcleos regionais, a população se afasta dos locais em busca de terrenos mais baratos. Continue lendo esta notícia direto da fonte... |