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Mobilize | Cidades contemporâneas: desafios em mobilidade urbana







Data:

18/10/2016

Fonte:

Mobilize

Fonte da imagem:

Recorte digital de mobilize.org.br

TAGs:

transportes, infraestruturas, acessibilidade, automóvel

Editoria:

Mobilidade Urbana


Atualização: 18/10/2016



 

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Nas cidades contemporâneas há cada vez mais fluxo de pessoas, informação e mercadorias que definem  suas paisagens urbanas. “Distinguem-se as coberturas territoriais dos meios de transporte e as infraestruturas de utilização coletiva, influenciando, certamente, as opções de transporte dos indivíduos” (Ferreira & Silva, 2012, p. 19).



São territórios que evoluem e se transformam de modos distintos ao longo do tempo, ganham novas facetas, agentes entre outras características próprias de um processo em constante mutação, tornando-se necessário inverter o paradigma das cidades construídas à imagem do automóvel, uma vez que o automóvel ou mesmo a intervenção neste seguimento pode qualificar ou mesmo desqualificar o espaço público, “menos rodovias, mais cidade, mais gente, mais bicicleta. Talvez seja a acupuntura necessária. Trazer de volta o ônibus e a rua. Marca a paisagem com suas estações” (Lerner, 2011, p. 20).



As cidades são feitas à imagem do automóvel. Jaime Lerner (2011) ironiza referindo-se ao automóvel como a nossa “sogra mecânica”, onde é estabelecida uma relação que, por outro lado, não deve comandar o planeamento de modo a que não se estabeleça uma relação de escravo com a mesma. O uso excessivo do transporte individual afeta os deslocamentos diários, ao que se indaga: “o uso excessivo deve-se ao comodismo ou falta de alternativas?”.



“É esta irracionalidade e uso indiscriminado do automóvel privado que, segundo um estudo da Comissão Europeia (2000) este transporte se transforma em “vítima do seu próprio êxito”. São, pois, evidentes os impactos ambientais, sociais e económicos, refletindo-se o seu uso em “imagens apocalípticas de paralisia das cidades”(..) Este diagnóstico requer que os modelos de ordenamento”  (Ferreira & Silva, 2012, p. 19).



Sobre a perspectiva do desenvolvimento metapolitano [1] é assegurado pela evolução tecnológica de comunicação e transportes transfigurando o sistema de mobilidade e fixação urbana, sendo reais, virtuais, logísticas e comerciais, pondo em risco o sistema de centralidades, multiplicando as polarizações/fluxos mormente de transporte individual. É pertinente o papel do transporte na configuração urbana, no desenvolvimento e fixação de população e a relação com a mobilidade e acessibilidade do território. (Ascher, 2010).



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