Grande Florianópolis já deve ter BRT em 2017, diz superintendente |
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![]() Data:25/10/2016Fonte:FloripAmanhãFonte da imagem:Divulgação Secom SCTAGs:BRT, Grande Florianópolis, trânsito, Suderf, infraestrutura, ônibusEditoria:TransportesAtualização: 25/10/2016![]() imprimir artigo ![]() enviar por e-mail ![]() * Maciço do Morro da Cruz poderá receber Transporte Funicular * Estudante da UFRGS cria site com rotas de ônibus de Porto Alegre * Ministério dos Transportes e DNIT preparados para emergências no período das chuvas * Florianópolis deve facilitar o acesso às informações sobre o transporte público * Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos |
A falta de integração no transporte público de Florianópolis é um gargalo que obriga, muitas vezes, o usuário que transita entre dois pontos do continente a pegar um ônibus que vai até Ilha e, lá, trocar por outro que retorna à região continental. O sistema metropolitano, liderado pela Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Suderf), pretende acabar com isso. Entre as opções para solucionar o problema, o projeto prevê trazer BRTs (Bus Rapid Transit ou Ônibus de Transporte Rápido) para a região, um esquema de faixas exclusivas de ônibus (veja a definição de BRT ao final da matéria). – Hoje, para ir de Palhoça até o centro (da Capital), leva-se 15 minutos sem trânsito e mais de uma hora com trânsito. O objetivo é que com o novo sistema sejam sempre 15 minutos – diz o professor Werner Kraus, do Observatório de Mobilidade Urbana da UFSC, que faz parte do projeto. A Suderf estima que todas as linhas estarão prontas até 2021, mas já em 2017 alguns trechos deverão ser entregues. – Espera-se que os primeiros trechos do BRT interligando São José via Estreito até o Terminal Integrado do Centro (Ticen), em Florianópolis, bem como a racionalização dos itinerários das redes e linhas intermunicipais, entrem em operação até o final de 2017 – diz Cassio Taniguchi, superintendente da Suderf. Projeto prevê três linhas de BRT O projeto metropolitano planeja duas linhas saindo de Palhoça e outra de São José, todas terminam no centro da Capital. No total, serão 57 quilômetros de vias e de faixas exclusivas, 36 estações e quatro terminais de integração para este modal. Além disso, como explica Taniguchi, estão previstas faixas exclusivas para ônibus comuns e a remodelação dos percursos dentro dos municípios. A outra linha de BRT, dentro da Capital, é tocada pela prefeitura, fora do âmbito da Suderf, e já está em obras desde maio, com dinheiro da Caixa. Para o sistema metropolitano, o investimento, de R$ 1,1 bilhão, deverá contar com aportes do governo do Estado por meio de financiamentos de bancos de desenvolvimento (BNDES, principalmente) na proporção de 50% do poder público e 50% do parceiro privado. O sistema está sendo tocado por meio de parceria público-privada (PPP). De um lado, o consórcio Triunfo toca a parte de infraestrutura. De outro, a Suderf, em convênio com o Observatório de Mobilidade da UFSC, faz a parte de inteligência operacional. Um dos pontos atacados será o excesso de linhas intermunicipais que saem de Biguaçu e São José em direção à Capital. Por não terem integração entre si, acabam trafegando com poucos passageiros, formando filas nos corredores de ônibus, além de atenderem poucos trajetos dentro dos municípios. O mesmo não ocorre em Palhoça, onde já há integração quase completa. Mas para que novo sistema dê certo é preciso que os prefeitos das cidades envolvidas concordem em seguir adiante com o projeto de forma integrada. As prefeituras de São José, Palhoça e Biguaçu, procuradas pela reportagem, mostraram-se favoráveis. Em todas elas, os prefeitos foram reeleitos. O que é BRT? Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus é um sistema de transporte coletivo de passageiros com base em ônibus com faixas exclusivas. Para ser considerado um BRT, é preciso que o sistema tenha cinco características: 1) faixa exclusiva; O BRT é uma tecnologia brasileira, desenvolvida na gestão do ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, na década de 1970. Embora já existissem faixas de ônibus em vários lugares no mundo antes disso, foi Lerner quem idealizou o sistema da forma como é conhecido hoje. (DC, 25/10/2016) Acesse essa notícia direto da fonte... ![]() |
