Mobilize | Calçadas enfrentam falta de padronização e de cuidados |
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Data:31/10/2016Fonte:MobilizeFonte da imagem:Recorte digital de mobilize.org.brTAGs:infraestrutura, calçadas, acessibilidadeEditoria:PedestresAtualização: 31/10/2016imprimir artigo enviar por e-mail * Inscrições abertas para a Maratona de Santa Catarina * Falta de passarela na SC-401, em Florianópolis, é pesadelo para moradores da região * RS: Motorista repete estupidez do atropelador de ciclistas em Porto Alegre * Após campanha, morte de pedestre cai 37% em São Paulo * Modelo de faixa de pedestre inspirado nas de Londres está em fase de teste |
Com soluções ainda tímidas, o tema calçadas desafia especialistas ao não deixar claro a divisão de responsabilidades entre poder público e donos de imóveis Há um ano, Meli Malatesta voltava de uma aula de pilates quando pisou em falso em um terreno irregular, caiu e quebrou o tornozelo. Era início da noite e a superfície, que parecia plana, escondia um desnível. Arquiteta e urbanista, doutora em mobilidade, com 35 anos de serviços prestados à Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET), sua história, publicada em seu blog Pé de Igualdade e recontada na entrevista para esta matéria, lança luz a um tema com desafios crescentes e soluções ainda tímidas, as calçadas no Brasil. Em grande medida, a falta de segurança desse caminhar nas cidades brasileiras vem de uma equação nem sempre simples de resolver: a responsabilidade dividida entre o poder público e os proprietários dos imóveis. Nos grandes centros, na maior parte das vias, a construção e a manutenção das calçadas em frente ao lote é feita pelo munícipe, o dono. Cada prefeitura tem sua legislação e a ela cabe criar cartilhas, padronizações, indicações de material para a construção e a fiscalização. Com pouca difusão de informação e um histórico de valorização do transporte individual, o resultado é uma diversidade de pavimentos entre um vizinho e outro. Sem contar as irregularidades como degraus em vias inclinadas ou até mesmo interrupção de calçadas, dificultando a circulação de cadeirantes, pessoas com carrinhos de bebês e idosos. Continue lendo esta notícia direto da fonte... |