The City Fix Brasil | Cultura ou condições? Uma visão sobre a agressão sexual no transporte coletivo |
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Data:11/11/2016Fonte:The City Fix BrasilFonte da imagem:Recorte digital de thecityfixbrasil.comTAGs:transporte coletivo, ônibus, metrô, mulheresEditoria:TrânsitoAtualização: 11/11/2016imprimir artigo enviar por e-mail * Trânsito do Centro da Capital sofre alterações nesta segunda quinzena de outubro. * Código de trânsito pode ficar mais severo * Experimente fazer o teste de mitos do trânsito proposto pelo G1 * TRÂNSITO: Novembro tem curso do DENATRAN em São José * TRÂNSITO: Prefeitura discute com entidades a revitalização da Edu Vieira |
Bogotá foi recentemente intitulada como a cidade com o sistema de trânsito menos seguro para mulheres, muito por conta de uma epidemia de agressão sexual (definido aqui como qualquer tipo de contato sexual indesejado). De acordo com uma pesquisa conduzida no ano passado na Colômbia e na Bolívia como parte da Lee Schipper Memorial Scholarship, 38% das mulheres usuárias do TransMilenio, sistema BRT de Bogotá, sofreram assédio. O caso do TransMilenio é extremo, mas está longe de ser o único a enfrentar esse tipo de crise. No El Alto, Bolívia, 20% das mulheres, uma em cada cinco, sofreu assédio. As condições dentro dos sistemas de trânsito, tais como a extrema superlotação, isolamento e falta de prestação de contas, geralmente contribuem para a agressão sexual, além de ter como resultado a falta de punição para os agressores. No entanto, as normas culturais também desempenham um papel na normalização e banalização da violência contra a mulher. A comunidade de transportes sustentáveis deve reconhecer isso e trabalhar para mudar tais condições e cultura – incluindo a própria. O risco de agressão sexual viola o direito das mulheres de acesso ao espaço público com segurança, e as agressões podem ter consequências prolongadas para as vítimas. Um estudo descobriu que um terço das vítimas sofre consequências psicológicas duradouras e quase dois terços são obrigadas a mudar o seu comportamento de alguma forma – muitas começam a prestar mais atenção à proximidade de outras pessoas (um comportamento conhecido como hipervigilância). Para aqueles que dependem do transporte coletivo, evitar multidões pode ser tarefa impossível. Continue lendo esta notícia direto da fonte... |