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Mobilidade urbana sustentável, o novo desafio.







Data:

09/12/2016

Fonte:

ConstruLiga | A construção conectada

Fonte da imagem:

Recorte digital de content.construliga.com.br

TAGs:

sustentabilidade, pedestres, trânsito, urbanismo

Editoria:

Mobilidade Urbana


Atualização: 09/12/2016



 

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Precisamos fazer um esforço para que em algum momento a questão da mobilidade urbana volte a ser debatida pelos agentes públicos e gestores das cidades, visando uma melhoria da qualidade da mobilidade das grandes cidades. Fazer um esforço para requalificação dos espaços públicos, para usufruto dos cidadãos seria uma tentativa valida de melhoramento. Uma das respostas ao problema, certamente passa pela capacidade que o incentivo de mobilidades prosaicas, como caminhar. Surge assim a possibilidade de olhar para o cidadão e para o andar nas cidades, como forma de mobilidade e como solução prática, simples e eficaz para a solução de alguns dos problemas das cidades, bem como elemento-chave para o planejamento urbano moderno e para o aumento da qualidade de vida dos cidadãos.



As necessidades atuais de vias de vias largas e rápidas, lugares de estacionamento, semáforos de trânsito, prioridade de deslocamento para o automóvel, poluição sonora e da qualidade do ar, alteraram a imagem das cidades e diminuíram as condições para a mobilidade do cidadão, tornando uma simples caminhada em meio caos urbano como algo difícil, perigoso, lento, chato, desagradável.



O homem desloca-se a uma velocidade média de cinco km/h, que lhe permite sentir o espaço envolvente, entendê-lo e posicionar-se nele, de uma forma natural e saudável, integrando-se e interagindo com a estrutura arquitetônica, urbana, cultural e social adequadamente, já os sentidos estão biologicamente preparados para atuarem a essa velocidade. Um aumento drástico da mesma provoca uma mudança na forma como o espaço é entendido e consequentemente reduz a sensação de integração e de interação com o que rodeia o corpo, e da sensação de pertença a esse espaço.



– Como tornar as nossas cidades mais sustentáveis e humanizadas, mais próximas de uma escala que seja compreensível e entendida pelo Homem, onde apetece viver, trabalhar, passear?



Os meios de transporte mecanizados – o metro, o ônibus, o automóvel, o avião – substituíram o andar na paisagem. Os cinco km/h do passo humano, foram rapidamente ultrapassados pelos 60 km/h (metro), 120 km/h (automóvel), 800 km/h (avião), o que implicou uma alteração irremediável na forma como vemos a paisagem.



Caminhar possibilita uma percepção e apropriação do espaço urbano, aumentando a utilização do espaço público e a vivência urbana e trazendo população para os centros desertificados. Por outro lado, reduz os níveis de poluição que se vivem na cidade, incrementando a qualidade do ar, diminui o congestionamento viário e a necessidade de criação de lugares de estacionamento, substituindo-os por áreas de permanência e/ou passeios de qualidade para os cidadãos.



O homem necessita biologicamente de utilizar o corpo para atividades físicas que promovam o bem-estar do corpo e da mente. Caminhar é uma forma simples, sem custos e democrática de exercício que deverá ser acessível a todos os cidadãos, através da criação de condições que facilitem e incentivem, não apenas o andar a pé como exercício físico diário, mas principalmente como modo de deslocamento.



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